terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Os mistérios de CAROLINA/MA



Sai do Rio de Janeiro debaixo de chuva. Para minha surpresa o caminho da Buarque até o Santos Dumont foi sem transito tranquilo. Até o check-in foi feito rapido e com direito a um saco plastico de proteção para a mochila. Realmente o clima natalino estava no ar. Tudo era uma paz... entre as amizades dos entre voos cheguei a Imperatriz/Maranhão de acordo com o horário programado. E fazia um calor!!!! Me juntei a um carinha no aeroporto e dividimos um táxi (aqui sao tabelados, não conhecem taxímetro!) até o ponto das vans. Teria q tomar uma para adiantar ao máximo a chegada a Carolina. Alias tudo que se perguntava sobre esta cidade ninguem sabia nada. Ô mistério! Assim acabei comprando uma passagem Imperatriz-Palmas para o dia 05 de modo a nao atrasar minha partida para o Jalapão. Para isso, deixei a mochila com o carinha e peguei um moto táxi.. pé na estrada até a nova rodoviária da cidade. Foi uma aventura que mereceu ser brindada pelo Jesus, o guaraná.
Anoitecia quando vi as primeiras montanhas da chapada das mesas... são mesas espalhadas pelo caminho.... lindo no final de tarde....com um lençol de névoa se debruçando pelo horizonte... relaxei. me senti em casa.
Da Rodoviaria de Carolina peguei outro moto táxi até a Pousada dos Candeeiros onde o receptivo já se perguntava por mim.
E eu queria um banho. Frio mesmo para me esticar e pensar em todo o trajeto do dia e como seriam os outros. A noite foi profunda. Só num casarão de 200 anos que justamente por fantasma me deixava a vontade para sonhar, me desligar do meu mundo e poder assumir uma outra identidade: A do viajante.

sexta-feira, 22 de julho de 2011





Nos proximos dias algumas emoções me aguardam por lugares quase intocados dessa maravilhosa natureza brasileira. Brasil central, pantanal!!!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

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Hoje é o ultimo dia de uma viagem de 30 dias praticamente. O saldo foi positivo apesar de alguns lugares terem surpreendido e outros nem tanto. As fotos pessoais serao postadas assim que chegue em casa e descarregue as 1600 que estao na Lumix. Penso que o distanciamento trara novas conclusoes. De certo é que o sentimento do viajante continua latente pronto para a proxima aventura - sim quando nos lançamos ao desconhecido sempre é algo aventuresco. Onde vamos parar, o q vamos comer e quem vamos encontrar? tudo sem uma programacao previa q te permita algum controle. A grande aventura de vivir assim, talvez atingindo uma liberdade onirica.
O mundo muda, nos mudamos.
É uma roda com seus codigos que as vezes nao logramos decifrar-los. Vale a intençao, o desejo e o sonho - este ultimo quando realizado parece q legitima tudo. Como diz Caetano: "Cada um saber a dor e a delicia de ser o q é".

sábado, 29 de janeiro de 2011

Chez Matilde y Pablo Neruda




Neste sabado pela manha decidi caminhar ate a Chascona (casa de Matilde e Pablo Neruda em Santiago) atraves de uma cidade que ainda dormia. Logo logo o sol estaria inclemente outra vez. Assim que estando no centro qualquer direcionamento fica mais facil e la fui eu. Pelo caminho acabei topando como o falado restaurante Como Agua para Chocolate e fiquei pensando no filme. Descobri q tem uma mostra de cine na Universidade do Chile, aqui perto, vamos ver se vou.
La Chascona se chama assim porque Matilde ficava despenteada e isso significa o nome. A visita guiada foi util pois agregou informacoes da casa e do poeta. La estao suas medalhas da legiao de honra da França e a do Nobel. A casa construida para lembrar um barco, parece parte do mosaico das outras: A Sebastiana em Valparaiso e a de Isla Negra. Fazemos uma viagem no tempo com as historias dos tempos das ditaduras. Mas a poesia parece estar suspensa no ar e apesar dos percalços em fazer as fotos proibidas, deu pra curtir um pouco do clima, do aconchego - gostei de um quadro do Diego Rivera fez de Matilde e Pablo nos cabelos de su chascona, uma referencia a pintura de Dora Maar de outro Pablo, o Picasso.
Ao final da visita encontrei a Luciana de Sao Paulo que estava num tour prive e me deu carona ate a estacao de metro Balquedano - afinal nao tinha desistido de ir ate a loja da Deuter no bairro da Providencia. Mais um lado de Santiago q nao conhecia. Repito: apesar do sol, estou revendo esta cidade com outros olhos. Realmente as coisas mudam com o tempo que è inexoravel para tudo e todos.
Sigo pela cidade, agora gravando os mapas de memoria. Teste para uma navegadora que adora novos caminhos.
Aí vamonos!!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Santiago - Primeiras horas




A chegada a cidade de Santiago acabou sendo calma.
O onibus chegou antes do previsto e com o casalzinho de Sao Paulo tomamos um metro tranquilo e um pouco quente, cada um foi para sua hospedagem correspondente.Confesso que quando deixei a estacao Santa Lucia me surpreendi com a arquitetura. Nao lembrava dessa SAntiago. Depois do check in fui tomar um super banho, para almoçar e fazer o meu reconhecimento de area. PS. Deu pra notar que aqui é bastante movimentado... hoje tem uma Mexican Night. To fora pois nao curto muito comida mexicana, so quando necessario. Enfim... acabei comendo no MAcDonalds, tava com saudade de uma junk food... segui para o cambio dos dolares e sempre admirando a arquitetura da cidade. Meu predio por exemplo poderia ser um art-deco de Copacabana... tenho a impressao de estar nos anos 50. Mas o calor tà forte: 37 grados a sombra, tà bom pra vc? Pra mim náo, pois penso em ir a pe a casa do Neruda mais vou torrar. Meus braços ja estao dourados apesar de as vezes (quando possivel) andar de manga comprida... isso mesmo... senao o cusqui desembarca no Rio de Janeiro dia 02/02. Completando o tal reconhecimento de praxe fui as lojas Falabella e PAris. Tô procurando uma capa pra mochila...deu pra passear entretanto o cansaço falou mais alto e voltei pra comer uma empanada e tomar uma cerveza. Dessa vez sera a Escudo... lembra Portugal né? É chilena. Vamos ver... tava a fim de um vinho mais o sol inclemente e o calor nao dao chance. Santê!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

La vie du voyageur...






Traduzir uma viagem em palavras nao è algo tao facil.
O que levamos do lugar nao sao somente as paisagens, visitas a museus ou igrejas, sao as pessoas que encontramos durante nossa estadia. Ai esta o diferencial. Cada um de nos tera um tipo de experiencia e isso sera a sintese do viajante. Os rostos que levamos, os sabores que nos darao agua na boa quando forem lembrados e a beleza natural e selvagem que desfilaram por nossos olhos.
Viajar è abrir a porta para um novo mundo. Este em contato com o nosso infinito particular fara desabrochar sentimentos, sensacoes e repensarmos ate quem somos em nossas proprias vidas. Viajar é abrir-se para uma nova vida, um novo eu. Despir-se de experiencias anteriores para atirar-se as novas, certo que por vezes podemos acoplar algo passado mas o bom é jogar-se ao desconhecido. No medo que ele traz, na superacao dos proprios limites e pre-conceitos.
O desafio de confrontar o insconciente com a realidade. O que imaginamos de um lugar e o que o mesmo é quando chegamos lá? Como se desenvolve a relacao com seus habitantes, a logistica de base e enfim o dominio de novos codigos que podem passar pela lingua ou pela gastronomia. Um novo mundo a espera de cada um de nos. Que em parte sera determinado pelo que somos. Entretanto, sera havera uma felicidade escondida entre seus sabores, cores e imagens - a cada um de nos, o convite a prova-los!
Fotos: Geyser del Tatio, Altiplano Chileno y San Pedro de Atacama Village

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A beleza do Altiplano boliviano: Vulcones adormecidos, lagunas de colores y paisagens lindos!






A cidade de Uyuni foi uma parada para descanso.
O Deserto de sal realmente é muito bonito e imenso. O infinito branco. Quando os olhos nao alcancam o q veem. Foram 3 dias de excursao numa 4X4 junto com dois americanos e tres bolivianos de La Paz. O sr me lembrava muito o Chaves e o motorista Javier, era um personagem a parte.
Fomos a Laguna Colorada, Verde, Arvore de Pedra e outros lugares tao lindos. Entretanto o mais surpreendente foi a chegada os geisers de enxofre debaixo de neve. Depois de termos saido as 5 da manha do abrigo coletivo (ainda bem pois fazia muito frio e ai podemos nos aquecer) e fazer estrada com neve a chegada foi um espetaculo a parte. Todos os caminhos da Reserva de Avaroa ou Sud Lipez foram de estrada de pedra livre, com vulcoes adormecidos ao fundo e paisagens que mudavam segundo a altitude q chegavamos. Fomos ate uns 4.500 metros por ai. Pude sentir o quando estavamos alto quando entrei no Chile e os ouvidos se pronunciaram mais de uma vez. Tem momentos que ainda penso q estou no altiplano contemplando todas essas imagens ou procurando uma pedra como banheiro natural... quando descarregue as fotos no computador terei (creio) o verdadeiro sentido do sonho. O deserto de Dali, os flamingos, o Hotel de Sal (onde encontrei uns brasileiros maneiros - da-le anos 80) e tomamos um vinho. A viagem sempre fica por uma ou outra situacao q passamos impossivel termos tudo, e cada um senti diferente ai esta o barato.
A fronteira Bolivia-Chile foi bem mais tranquila que a anterior e bem mais fria tbm. Outra pedra pelo caminho com uma gringa q sempre encontrava. A Cordillera dispoe de uma agencia em San PEdro de Atacama e ficou mais facil chegar aqui. O onibus cheio de brasileiros pra variar entretanto eram de Joao Pessoa e legais. A surpresa no quarto foi a uruguaya Leticia que na primeira noite dividiu uma cerveja comigo. Cristal - leve e amarguinha. Estava brindando a chegada a San Pedro de Atacama!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

La Frontera - UYUNI





Deixando Humahuaca para atras no onibus das 10:10 hs no imaginei que teriamos 2 horas de problemas e um transbordo. O dia estava lindo, acabei fazendo amizade com outros argentinos q tbm iam pra fronteira. Chegando fora do horario previsto a La Quiaca rumei para imigracao. Levamos 3 hs e meia na fila debaixo de um sol quente. A desorganizacao argentina e o abandono de cidades como Tilcara me surpreeenderam. Enfim... aceitei um pedacinho de pizza e la fomos nos agora para a imigracao boliviana. Carimbar passaportes... oh... esta foi mais rapido e enquanto estava na fila aproveitei para trocar os dolares pois a tarde ja se findava. Villazon era bem menos pior do q tinham falado e eu imaginado. Acabei ficando no Hotel Olimpo. Desci para tentar comer algo, saber sobre a passagem de trem para o dia seguinte, a estacao ja tinha fechado, resolvi passar no terminal de bus e comprei para as 08:30 hs da quarta. Estava dentro do programado e chegaria as 17 hs ao inves da meia-noite. A viagem de onibus em estrada de terra passou por paissagens lindas. Tiramos fino nas montanhas, pude ver rebanho de lhamas soltas e de ovelhas tbm. A surpresa foi a tempestade de areia no deserto. Me lembrei do Sahara. Na viagem conheci um estudante de geologia argentino e acabamos conversando, o que ajuda a passar o tempo.
Pés na cidade de Uyuni segui o Routard e acabei no Hotel Marith. Outra vez um quarto com banheiro SO pra mim. Apesar do isolamento fica melhor pra se organizar mas confesso q sinto falta da interacao com os outros. Acabei me acostumando a Babel dos viajantes, afinal mochila é como uma religiao!
Sai pra buscar uma agencia (segui o Routard - queria ver mais) entre o entra e sai e com frio por causa da ventania decidi almocar afinal ja eram umas 17 hs. Voltando a busca, por acaso meus olhos se dirigiram a uma placa: CORDILLERA. Lembrei q ja tinha lido algo sobre esta agencia.. entrei. ouvi portugues e cumprimentei os brasileiros. Ufa... desde Cordoba nao tinha contato com eles. Era um grupo grande q tinha feito o mesmo passeio de 3 dias pelo Deserto de Sal so q vindo do Chile, ou seja o meu trajeto ao contrario. Nao podia ter sido melhor esse encontro. Tirei minhas duvidas mais preocupantes como a comida e a dormida. Os gauchos foram super legais alem de passarem as dicas sobre o Chile. Acabei me decidindo ficar mais uma noite aqui na cidade. Simpatizei com Uyuni e tinha uma tranquilidade para recuperar forcas para o porvenir.Agora pela manha acabei sendo surpreendida por um mercado. Adoro mercados onde pulsa a vida da cidade e as relacoes interpessoais se fazem. Fiz algumas fotos pois a luz aqui é bem complicada. Fui tomar o cafe da manha em um restaurante vegetariano e cruzei a Plaza Arce para internetear. Me falta fazer cambio e comprar o passeio de 3 dias e duas noites pelo Deserto de Sal e Sud Lipez.
A 4X4 deve sair as 11 hs de amanha e no domingo hora do almoco estarei cruzando a fronteira entre Bolivia e Chile para chegar ate San Pedro de Atacama.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Above the clouds IRUYA


Escrevo desde o povoado de Iruya em pleno altiplano argentino. A cidade é micro e com uma altitude bem elevada, 4.000 mts. Os jovens circulam sem muito o que fazer e as ruelas vazias dao um certo ar de cidade fantasma.
A surpresa foi Humahuaca.
Lembra Paraty com seu casario baixo e ruas de pedras. Tem-se de tudo, até paz! Dificil acreditar mas foi o lugar mais tranquilo que passei ate agora neste norte argentino. Isso ficou bem presente depois de sair da agitada Tilcara que sem nenhuma, pero nenhuma infra recebe turistas alem de sua capacidade e sem nenhum encanto além da feira de artesanato na praça principal.
Já sao duas semanas na estrada.
Amanha 18 devo chegar a la Quiaca, ultima cidade argentina, fronteira com a Bolivia, para cruzar a Villazon - onde devo na quarta pegar o trem para Uyani - base do Deserto de SAl.
O que posso dizer até o momento é que a viagem esta sendo otima. Viajei a principio com uns brasileiros legais, depois os argentinos foram tbm e ver o resto.
Ainda tem agua pra rolar, fotos para se tirar, comidas a provar (com exceçao da lhama - essa nao deu mesmo!!!) e gente para curtir.
Aí vamos!!!

sábado, 15 de janeiro de 2011

La Quebrada de Humahuaca



A chegada a Tilcara decepcionou um pouco pois me senti chegando a uma cidade do far-west americano, mas sem o Clint Eastwood para fazer as honras da casa. Fui parar com Belém e Poppy (as argentinas q seguirao comigo ate Humahuaca) em hospedagem familiar. Aqui parece q nunca tem lugar para ninguem e como estamos no Enero Ticalteño, tudo super cheio de jovens porteños que andam com garrafas enormes de cerveja pelas ruas. A cidade nao tem nenhuma infra para o que se propoe. Me sinto em uma cidade bahiana em epoca de carnaval sem axé. Enfim, náo é a minha praia, todavia a feira de artesanato ao redor da praça principal é otima e fui até Pumamarca onde pegamos uma van para conhecer o que se chama de Salinas Grandes.
Amanha depois de um sabado que promete pra populacao visitante, pego o onibus as 11 da manha para Humahuaca. Esta regiao possui muitas montanhas coloridas por varios minerios. Sao intocaveis e deixam a paissagem linda a altitude que estamos, em media 2.500 metros. Entretanto o q mais me relaxa seja o fato da nao violencia. Aquela coisa que a qualquer momento vao te atacar para roubar ou sei la o que. Aqui parece q isso nao exite, deve sim existir mas nao tao aviltante como no Brasil.
Bueno, es lo que queda de hoy!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Bicicletando pelos vinhedos e outras reflexoes




Chega a hora de dizer adeus.
Decidi faze-lo dando uma bicicleta pelos vinhedos e fazendo muitas fotos.
Apesar do sol ja estar bastante forte foi possivel fazer fotos bonitas. A luz do leste quanto o oeste eram diferentes, proporcionando sombreados e composicoes distintas. Foi emocionante pedalar ao vento com a camera nas maos, tiraria tranquilamente um ano sabatico aqui para desenvolver um projeto com os vinhedos e ensinar portugues gratuitamente as criancas.
Cafayate inspira a vida.
O torpor dos vinhos nos leva e nos traz muitas emocoes. Ha muito tempo nao me sentia tao viva com "tao pouco" ao redor, numa cidade no meio das montanhas cachalquies, norte da argentina onde o tempo parece que corre tao lentamente que parecemos senhores dele.
O canto dos passaros por toda parte, as pessoas gentis e uma praca onde dia e noite as pessoas se encontram., sejam os jovens hippongas de Capital Federal (como se referem a Buenos Aires aqui) ou seus proprios habitantes.
As cores das montanhas do canyon que ja nos recepcionam na chegada, parecendo anunciar o q vira pela frente: beleza, tranquilidade, descanso, paz... enfim o que o viajante quiser! E quanto menos melhor, pois estara aberto a tudo que vier, quiser ou puder.
Eu, infelizmente tenho de seguir viagem rumo ao norte argentino.
Proxima parada: Tilcara, onde espero conhecer o ceminterio falado na cancao de leon gieco que por "acaso" estara gravando seu proximo cd-dvd no anfiteatro de Cafayate, onde a acustica é muito semelhante ao do teatro Colon de Buenos Aires.
Assim, las chicas Belem y Flor, ja tem uma orientacao sobre hospedagem apesar do hostel El Diablito (depois dos 7 duendes era o q me faltava!!!! rsrsrs) ter me contactado. Bueno tomaremos el bus as 07.15 da manha -
E quem disse q se descansa nas ferias?
E as ferias perfeitas nao seriam aquelas que ficamos tao envolvidos em outra realidade e o que ela traz, que acabamos por esquecer nossa vida anterior?
Para mim é isso. Trocar de roupa, personalidade e se metamorfosear em algo passageiro, sem raizes, sem amarras, unico compromisso do dia: VIVE-LO!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Um grande dia!


Hoje foi um dia maravilhoso.
A luz da manha trazia um sol que nos possibilitou caminar pelo canyon de las quebradas de las conchas visitando varias formacoes rochosas antiquissimas. dentre elas o anfiteatro e la garganta del diablo. nesta ultima foi necessario pequenas escaladas na pedra, com ajuda de boris e jorge nossos guias tudo correu bem e ninguem se machucou. Incrivel imaginar q aquele lugar un dia foi mar e a quantidade de minerais dando varias tonalidades nas montanhas.
o passeio acabou atrasando entretanto foi possivel finalmente almocar uma parrillada argentina. Nossa havia anos q eu tava a fim desse prato... pedi a gerente do restaurante para fazer para uma pessoa pois era muuuita carne ate para uma inveteravel carnivora.
Para o final de tarde o gran finale do dia.
Visita a bodega Vasija Secreta.
Com direito a visita as vinhas (meu grande desejo, ver de perto as uvinhas cabernet e torrontes) e depois da visita guiada falando do processo a tal degustacao. Bom tivemos um branco suave (normalzinho pero de qualidade afinal estamos com os torrontes), depois um cabernet e finalmente um branco tardio. Exclusidade de 4 mil garrafas da bodega.
Fiz a loucura de comprar uma garrafa deste ultimo. Apesar de extremamente doce com relacao aos outros blancos torrontes, é ideal para sobremesas e frutas, sem contar que pode se ficar saboreando as uvas torrontes desde o Rio de Janeiro.
A essa altura so me restava tomar um banho.
ERa pura areia dos canyons.
voltei ouvindo fito paez e pensando na proxima parada.
Sorveteria miranda - sorvete de Torrontes.
Ah, terra do vinho e da vida!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Torronteando por RUTA 40


I could starting saying that I found my place: CAFAYTE in the midle of north argentinian mountains... so beautiful small city where you can find the Torrontes wine exclusively from here. What a pleasure!
Comeco dizendo que em cada viagem elegemos uma cidade. A minha em janeiro de 2011 se chama Cafayate. Localizada nos Valles Cachalquies, norte da argentina, origem da vinha Torrentes (q produz o vinho do mesmo nome) recebe seus visitantes com o cantico dos passaros. Imagine atravessar uma praca colonial, ouvindo uma musica tao ecologica que nem se acredita q exista algum lugar no mundo assim. Ao redor dela existe a catedral da cidade, restaurantes primorosos, sorveterias, bancos e ate casas de artesanato. Na praca a tardinha se reunem os jovens mochileiros em momentos hippescos comungando de ideias e sonhos, criancas q passeiam com suas babas e familias e passaros q "insistem" em cantar.
Cafayte nos convida a ficar.
Desgustar uma garrafa de Torrontes simplesmente pensando em nada.
Mas amanha è outro dia e vida que segue digo passeio a Quebrada de las Conchas onde esta o lindo anfiteatro, q pelas cores naturais me lembra Petra = proxima parada.
Um viajante nunca se cansa.
è cidadao do mundo que è sua casa.
cada novo lugar uma surpresa com novas emoçoes, assim depois de ver os enormes cactos dos parque nacional de los Cardones. Entretanto, nada apaga de minha mente a chegada a Cafayte por um vale de montanhas coloridas nunca vistas. Amanha chegarei perto, caminharei por elas e respirarei seu ar.
Hoje ao sabor do Torrentes estarei em algum lugar oniricamente.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Mathilde y los 7 Duendes
(Albergue Rave)
Uno piensa
que un lugar informal, cool o de pretensa libertad trae alguna calma
creo q es uno equivoco
Entre salidas, entradas, encuentros y desencuentros
uno se da cuenta que parece q adentra a una nave rave
sin horario para nada, gente de todos los colores, paises y personalidades
una caja de pandora pero que uno ya sabe mas o menos lo q va a encuentrar
asi que sale buenas sorpresas, alegrias de compartir momentos y tristesa por saber que jamas volveremos a vermos o a estar juntos
nel momento em q una ciudad ya te parece tuya es el momento de dejarla

cuando uno se acostumbra a todo, es el momento de descontruir el universo
atraversalo hace otro desafio, inseguridades y incognitas
Quiças ahi este la grande magia del viajero
Siempre reempezar del zero
Dominar las variables
Ajustarse a todo lo impossible que despues se vuelve possible
Seguir adelante, seguir siempre rumbo a una nueva direccion, a un nuevo mundo.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Chez el Che


Esta viagem será uma volta.
Começando pelo norte argentino, sul da Bolívia e finalizando pelo norte do Chile.
Cheguei em Cordoba na segunda de madrugada. Dividi um táxi com um colombiano que tinha conhecido no Galeao e tudo correu bem. Na própria segunda descobri que a cidade "fecha" no periodo da siesta. Assim que somente fiz um pequeno reconhecimento e fui ao shopping Patio Olmos na Blaqué.
Jà na terça depois de uma noite bem dormida fui finalmente conhecer o centro historico jesuitico e fazer o câmbio. Afinal necessitamos de plata para seguir el camino.
Voltando ao hostel a tarde encontrei uns irmaos brasileiros - Raphael e Renata que estavam com Martin, um holandÊs. Bom, de conversa em conversa, já tomando uma cerveza, fizemos um rango e adentramos um inicio de madrugada. A conexáo foi imediata e a simbiose buenissima. Assim, no café da manha do dia seguinte desviei meu roteiro para seguir o grupo que iria a casa de Che Guevara em Alta Gracia - sierra cordobesa.
Eu fiquei imaginando que quantas voltas nós damos para chegar ao mesmo lugar e sem saber-lo. Me lembrei de minha viagem a Cuba, da biografia do Che do Gambini que tanto me marcou e por final na ideologia da igualdade social atraves do comunismo. Tanto sol na cabeça nao levaram as reflexoes muito longe, assim pos visita nos instalamos no Celebrity Bar para comer unas empanadas e beber cerveza. A esta altura o grupo jà tinha mais um holandes e um irlandÊs. Depos a pesar do calor fomos descansar (tomando outras cervezas!) a beira do lago da cidade onde os locais pescavam. Procurando o onibus para voltar a Cordoba nos deparamos com uma missáo jesuitica (ruinas) no centro, muito interessante. Agradavel surpresa.
De volta a Cordoba jà final de tarde porque Raphael e Renata iriam para Mendoza resolvemos passar no supermercado, beber uma saideira em um terraço cordobes onde duas garçonetes muito simpaticas nos atenderam.
Era meu final de passagem por Cordoba.
Encontrar os meninos foi algo realmente que aqueceu o meu espirito de viajante. Trocar, dividir, rir, discutir, pensar... enfim tantas trocas e compartilhamento.
Hoje pela manha so me restava arrumar a sala, Fechar a mochila e visitar um museu.
Agora sou observadora e náo protagonista.
Viro a pagina hace Salta.
Onde outro capitulo desta viagem será escrito e vivido.
Dejamos a cerveza e passamos ao vinho!
Tchim tchim Che!