terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Os mistérios de CAROLINA/MA



Sai do Rio de Janeiro debaixo de chuva. Para minha surpresa o caminho da Buarque até o Santos Dumont foi sem transito tranquilo. Até o check-in foi feito rapido e com direito a um saco plastico de proteção para a mochila. Realmente o clima natalino estava no ar. Tudo era uma paz... entre as amizades dos entre voos cheguei a Imperatriz/Maranhão de acordo com o horário programado. E fazia um calor!!!! Me juntei a um carinha no aeroporto e dividimos um táxi (aqui sao tabelados, não conhecem taxímetro!) até o ponto das vans. Teria q tomar uma para adiantar ao máximo a chegada a Carolina. Alias tudo que se perguntava sobre esta cidade ninguem sabia nada. Ô mistério! Assim acabei comprando uma passagem Imperatriz-Palmas para o dia 05 de modo a nao atrasar minha partida para o Jalapão. Para isso, deixei a mochila com o carinha e peguei um moto táxi.. pé na estrada até a nova rodoviária da cidade. Foi uma aventura que mereceu ser brindada pelo Jesus, o guaraná.
Anoitecia quando vi as primeiras montanhas da chapada das mesas... são mesas espalhadas pelo caminho.... lindo no final de tarde....com um lençol de névoa se debruçando pelo horizonte... relaxei. me senti em casa.
Da Rodoviaria de Carolina peguei outro moto táxi até a Pousada dos Candeeiros onde o receptivo já se perguntava por mim.
E eu queria um banho. Frio mesmo para me esticar e pensar em todo o trajeto do dia e como seriam os outros. A noite foi profunda. Só num casarão de 200 anos que justamente por fantasma me deixava a vontade para sonhar, me desligar do meu mundo e poder assumir uma outra identidade: A do viajante.